Vivemos em uma sociedade cada vez mais conectada e o vislumbre futuro indica que continuará sendo assim, ou mais, as conexões serão em todos os níveis é de formas variadas. A internet das coisas é uma realidade e um exemplo do quanto as coisas a nossa volta confluem para as novas tecnologias.
Nesse sentido a educação também tem encontrado o seu caminho no uso das tecnologias. Muitas ferramentas foram desenvolvidas para fins educacionais e ainda outras ganharam formas e foram transformadas em objetos importantes no processo de ensino e aprendizagem.
Mas é muito importante ressaltar aqui que, o fato de a escola estar equipada com todo aparato tecnológico, não indica necessariamente que a comunidade escolar ali inserida está sendo beneficiada ou fazendo uso adequado dessas ferramentas. Em alguns casos esses aparelhos apenas enfeitam um ambiente que serve para propaganda e marketing.
Agora pense comigo: como educar alunos inseridos em um contexto quase que completamente digital, que usam com facilidade boa parte dos equipamentos eletrônicos que surgem no mercado, usando a tecnologia para desenvolver neles as habilidades necessárias para o futuro profissional deles?
Vale a pena lembrar que existe uma realidade no tocante à profissões e isso importa dizer agora. Muitas das ocupações existentes anteriormente foram extintas e algumas que conhecemos hoje não existirão mais em um curto espaço de tempo. Então, estamos preparando alunos para serem profissionais em atividades que se quer existem. Como serão bem sucedidos se não desenvolverem as habilidades necessárias para lidarem com o novo, com a resolução de problemas ou com os conflitos interpessoais que surgirem?
É claro que não quer dizer que as escolas precisam ensinar seus alunos a usar todas as tecnologias que existem ou que prometem surgir no mercado. Mas é preciso ajudar o aluno a desenvolver a habilidade de lidar com diferentes recursos e a flexibilidade para se ajustar e adaptar-se em contextos diferentes.
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